Os mercadinhos de condomínio vêm transformando a experiência de compra nas grandes cidades. Em São Paulo, esse modelo de negócios cresceu 53,5% em 2024, de acordo com a APAS (Associação Paulista de Supermercados).
Ao mesmo tempo, os supermercados tradicionais tiveram queda de 10,1%, revelando uma mudança importante no comportamento do consumidor urbano.
📈 A Expansão Acelerada do Varejo de Proximidade
Em tempos de conveniência e agilidade, o consumidor busca soluções rápidas, seguras e próximas de casa.
Dessa forma, os minimercados em condomínios atendem exatamente a essas demandas. Com um modelo autônomo e operação 24 horas, essas lojas eliminam filas, otimizam tempo e tornam a experiência mais intuitiva.
Além disso, a tecnologia embarcada — como pagamento digital e controle de estoque automatizado — facilita a gestão e reduz custos operacionais.
🧾 Queda no Modelo Tradicional
Enquanto isso, hipermercados e supermercados de bairro enfrentam maiores custos fixos, estrutura pesada e menor flexibilidade. Com o aumento dos preços dos alimentos e a alta da mobilidade urbana, o consumidor migra cada vez mais para alternativas rápidas e eficazes.
A queda de 10,1% nas vendas dos grandes supermercados em 2024 evidencia essa nova realidade.
🔄 Mudança de Comportamento do Consumidor
Todavia, os novos hábitos refletem uma geração conectada e sem tempo a perder. O consumo se tornou cada vez mais planejado, frequente e com ticket médio mais enxuto.
Itens como pão, leite, snacks, congelados e produtos de limpeza estão entre os mais vendidos nos minimercados de condomínio.
📍 Proximidade como Vantagem Competitiva
Desse modo, empreendedores perceberam que a logística de última milha é um diferencial competitivo.
Reduzir o tempo entre o desejo e a compra efetiva se tornou prioridade no novo varejo.
Isso torna os mercadinhos uma opção estratégica não apenas para consumidores, mas também para investidores.
💬 Comentário do autor
O crescimento dos mercadinhos de condomínio em São Paulo não é uma tendência passageira, mas um movimento consistente de reinvenção do setor supermercadista.
Com certeza, essa tendência de mercado, tende a crescer também nas principais metrópoles do país, acompanhando a alta de condomínios que crescem conforme a expansão das cidades.
De maneira idêntica, as cidades do interior também tem um aumento significativo de condomínios fechados, o que leva grandes oportunidades do modelo de mini mercadinho dentro desses condomínios.
Hoje, a maioria dos mercadinhos são franquias, o que aumenta ainda mais a possibilidade de expansões pelo país.
Claro que existem desvantagens e vantagens para o modelo. Entretanto, o empreendedor precisa tem em mente que o negócio é segmentado e precisa oferecer produtos básicos e uma base de mix de produtos bem variados.
Assim, o modelo oferece praticidade, segurança e eficiência, três pilares que se tornaram essenciais no varejo de proximidade.
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