Quais setores do supermercado que mais quebram? Qual o setor com maior índice de perda? Quais são os percentuais aceitáveis?
A gestão de perdas em supermercados é um desafio constante para varejistas.
Os desperdícios podem ocorrer por diversos motivos, como vencimento de produtos, quebras operacionais, furtos e erros administrativos.
No entanto, alguns setores registram índices mais elevados de perdas do que outros, exigindo um controle mais rigoroso.
Neste artigo, vamos explorar qual setor apresenta o maior índice de perdas, qual a média percentual atualmente e qual nível de perda é considerado aceitável no setor supermercadista.
O Setor com Maior Índice de Perdas no Supermercado
Em Primeiro lugar,
São eles:
Frutas, legumes, verduras, carnes, peixes, laticínios e pães são altamente suscetíveis ao vencimento, deterioração e manuseio inadequado.
Segundo pesquisas do setor varejista, os alimentos perecíveis podem representar até 60% das perdas totais de um supermercado.
Dessa forma, a principal razão para isso está na curta validade desses produtos e na necessidade de condições específicas de armazenamento.
Além disso, o alto volume de reposição e a manipulação constante favorecem o descarte de itens fora do padrão de qualidade.
Outro fator relevante é a sazonalidade, que afeta a demanda e pode resultar em estoques excessivos.
De maneira idêntica, no segmento de carnes e pescados, por exemplo, as perdas ocorrem devido a falhas na refrigeração, manipulação inadequada, estoque excessivo e prazo de validade reduzido.
Já no setor de hortifrúti, a deterioração natural e o impacto no transporte contribuem para um alto índice de descarte.
Por isso, supermercados investem em tecnologias como controle de temperatura, rastreamento de estoque e promoções estratégicas para reduzir desperdícios.
Percentual médio de perdas no setor supermercadista
Todavia, o índice médio de perdas no varejo supermercadista brasileiro gira em torno de 2% a 3% do faturamento bruto, de acordo com estudos da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).
No entanto, quando analisamos apenas os setores de perecíveis, esse número pode ultrapassar 5%.
Entretanto, as perdas variam conforme o porte do supermercado, a localização e a eficiência dos processos de gestão.
Em grandes redes, há um investimento maior em tecnologia e treinamento, o que ajuda a minimizar os desperdícios.
Já em mercados menores, a falta de controle pode elevar esse índice significativamente.
Outro ponto importante é que, além das perdas físicas, há as perdas invisíveis, que incluem erros de precificação, registros incorretos de inventário e fraudes internas.
Esses fatores podem impactar diretamente a rentabilidade do negócio.
Desse modo, é muito importante investir nos setores de prevenção de perdas, e ter uma gestão controlada de estoque para minimizar o impacto das perdas no supermercado, independente do tamanho do porte.
Qual o Setor que Mais Perde Dentro do Perecíveis?
Sem dúvidas, o setor com o maior índice de perdas em um supermercado é o hortifrúti. Ele é responsável por ter o maior percentual da perda de um supermercado.
Devido a diversos fatores como: Deterioração natural, condições de transporte, armazenamento e exposição, tornam os produtos de hortifrúti, os primeiros da lista de perdas de um supermercado.
Há supermercados que chegam a perder de 7% a 10% de produtos de hortifrúti, o que é considerado altíssimo.
Por outro lado, índices de 3% a 5% são aceitáveis e estão dentro do controle de gestão.
Contudo, existem ações preventivas e corretivas para diminuir e administrar as perdas do setor de FLV de um supermercado.
Essas ações precisam ser implantadas diariamente para que os resultados do setor sejam satisfatórios.
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Como fazer registro de perdas no Hortifrúti
Qual Percentual de Perdas é Considerado Aceitável?
Embora as perdas sejam inevitáveis no varejo alimentar, há um nível considerado aceitável dentro do setor.
O ideal é que o índice total de perdas esteja abaixo de 2%.
No caso dos perecíveis, um percentual de até 3% ainda é administrável. Acima disso, os prejuízos podem comprometer significativamente a lucratividade.
Entretanto, para reduzir as perdas, os supermercados adotam diversas estratégias, como o uso de inteligência artificial para prever a demanda, intensificar o setor de prevenção de perdas, treinamentos para colaboradores e negociações mais eficientes com fornecedores.
Além disso, programas de doação de alimentos e descontos progressivos em produtos próximos do vencimento ajudam a minimizar o descarte.
Conclusão
Por fim, o setor de perecíveis é o que mais gera perdas dentro de um supermercado, com destaque para hortifruti, carnes e laticínios.
O percentual médio de perdas no varejo supermercadista gira em torno de 2% a 3% do faturamento, mas nos setores mais sensíveis, esse índice pode ultrapassar 5%.
Apesar disso, um percentual aceitável de perdas deve ser mantido abaixo de 2% no total e até 3% nos perecíveis.
Para alcançar esses números, os supermercados precisam investir em gestão eficiente, tecnologia e boas práticas operacionais.
Dessa forma, é possível reduzir desperdícios, melhorar a rentabilidade e oferecer produtos de qualidade aos consumidores.
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